Nesta quarta-feira, 15/3, no Dia Nacional de Paralisação, o Sindicato dos Comerciários de Osasco e Região (SECOR) participou de grande manifestação realizada pelas ruas do centro de Osasco contra a Reforma da Previdência, proposta pelo governo Temer.
Centenas de trabalhadores de diversas categorias, ao lado de seus sindicatos e movimentos sociais percorreram a Rua Dona Primitiva Vianco e o calçadão da Rua Antonio Agu, onde as lojas comerciais e agências bancárias foram fechadas momentaneamente. Entoando palavras de ordem contra Reforma da Previdência e contra o governo golpista de Michel Temer, os manifestantes realizaram um ato pacífico e histórico pela luta da democracia e manutenção dos direitos dos trabalhadores!
“Precisamos reivindicar pelos nossos direitos e contra a Reforma da Previdência! Temos que frear essas propostas apresentadas pelo governo Temer enquanto ainda não foram aprovadas. Vamos gritar mais alto e fazer nossa voz ser ouvida”, afirmou o presidente do SECOR, José Pereira da Silva Neto.
As manifestações que marcaram a cidade nesta quarta-feira foram realizadas pelo Comitê Permanente Contra a Reforma da Previdência, composto pelo SECOR, metalúrgicos, bancários, e outros sindicatos, além das centrais sindicais, movimentos sociais e populares.
Manifestação reúne milhares de pessoas na Avenida Paulista
Durante a tarde, os diretores e colaboradores do SECOR marcaram presença também na manifestação realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, em mais um ato que marcou o Dia Nacional de Paralisação.
Na ocasião, milhares de pessoas disseram NÃO para a Reforma da Previdência e as atuais ameaças aos direitos dos trabalhadores apresentadas pelo governo Temer. De acordo com a Reforma, a idade mínima de aposentadoria será de 65 anos e o tempo de contribuição para receber o benefício integral será de 49 anos.
O evento foi fechado com discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra as Reformas Trabalhista e da Previdência, frisando que as propostas são ataques aos trabalhadores conquistados em lutas histórias.
As mobilizações que aconteceram por todo Brasil foi organizada pelos movimentos sociais e centrais sindicais, integrantes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
