O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri e diretor da CNTV, Amaro Pereira, se encontrou nesta segunda-feira, 30, com o Ministro da Previdência Carlos Luppi.

O encontro aconteceu na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo, e contou também com a participação do presidente da CUT Nacional, Sergio Nobre, além de outras lideranças sindicais.

Durante a conversa com Luppi Amaro defendeu uma preocupação maior da pasta com a saúde mental dos vigilantes.

Segundo Amaro, os profissionais da segurança privada enfrentam diariamente situações de forte estresse decorrente dos riscos da profissão, além do excesso de cobrança, carga horária exaustiva, salários insuficientes e falta de respeito de empresas e tomadores de serviço.

“Tudo isso causa no vigilante o adoecimento mental que se manifesta nas alterações de humor, ansiedade, tristeza, insônia, autoestima prejudicada e resulta no uso descontrolado de remédios, álcool e até drogas ilícitas, que podem levar à morte”, explica.

Amaro destacou ao ministro que muitas vezes o perito do INSS não tem competência para avaliar o problema enfrentado pelos vigilantes, mas ainda assim rejeita o laudo médico.

“Precisamos lançar um olhar criterioso para a categoria, o momento é esse. Talvez a saída seja incluir a saúde mental dos vigilantes numa próxima reforma da CLT”, continuou.

“Hoje o efetivo da segurança privada é de mais de um milhão de homens e mulheres, o dobro dos efetivos das polícias militares, civis e federal. Esse contingente precisa ser cuidado com atenção para garantir a proteção que pessoas e patrimônios precisam”, finaliza.