Modelo modelo Phanton 2 Vision, adquirido pela Banco de Projetos

Modelo modelo Phanton 2 Vision, adquirido pela Banco de Projetos

Cada dia mais presentes no céu brasileiro, os drones, pequenas aeronaves não tripuladas mais conhecidas como VANT, começaram a ser utilizados como ferramenta de trabalho para muitas empresas, além de se tornarem uma modalidade de recreação para os mais interessados em tecnologia. Por isso, a polêmica com a regulamentação dos drones vem gerando grande preocupação para profissionais que já utilizam o dispositivo.

Usados primeiro nos setores públicos de segurança, os aparelhos já foram utilizados por bombeiros até mesmo para apagar incêndios. E, quanto mais acessíveis as pequenas aeronaves ficam, mais empresas fazem seu uso de maneiras muito criativas. É o caso de veículos de comunicação, que utilizam o drone para fazer imagens aéreas, e, até mesmo, no combate à dengue, como acontece em Várzea Paulista, em São Paulo.

Algumas construtoras também já aproveitam a tecnologia para o acompanhamento de obras, como é o caso da Banco de Projetos Imobiliários, a primeira construtora de Osasco a implementar o uso do drone, Phanton 2 Vision, para ajudar na fiscalização técnica de seus empreendimentos, verificando qualquer tipo de problema na estrutura, como vazamentos e problemas no telhado, além de produzir imagens únicas do andamento da obra para envio aos clientes, que acompanham por Facebook, e-mail, site da construtora e Instagram.

Como usuário do drone, o diretor da Banco de Projetos, Jean Paul Cutrona, está acompanhando as polêmicas que rondam o dispositivo no que diz respeito aos riscos de acidentes e a necessidade de uma legislação específica para seu manuseio. “Defendo a criação de normas objetivas para a regulamentação da operação dos drones no Brasil, pois a grande preocupação que temos hoje é em relação ao mau uso do aparelho, que pode provocar um acidente. No entanto, temos que estar cientes de que, nas mãos certas, o drone pode trazer grande avanço para o mercado profissional”, completa o diretor.

Enquanto a regulamentação não acontece, os operadores devem seguir as regras estabelecidas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica. “Na Banco de Projetos, o drone não é usado aleatoriamente, apenas em nossos empreendimentos, ou seja, em áreas onde não há fluxo de pessoas. Além disso, eu mesmo opero o aparelho, pois fiz o curso com instrutor licenciado”, afirma Cutrona.

Ainda de acordo com o diretor da Banco de Projetos, as principais questões que demandam a regulamentação são, primeiro, a segurança da população, pois há quem sobrevoe áreas muito povoadas, e, segundo, a invasão de privacidade, que pode ser evitada com regras. A previsão é que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realize uma audiência nos próximos nesses para normatizar o uso dos dispositivos no Brasil.