Na manhã desta quarta-feira, 5/8, a Apatej, representada pelo seu presidente Mário José Mariano (Marinho), esteve presente na solenidade de instalação da 4ª Vara Cível no Fórum de Carapicuíba. O evento recebeu a presença do prefeito do município, Sergio Ribeiro, desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, José Renato Nalini, desembargador Eduardo Cortez de Freitas Gouvêa, juíza Cláudia Marina Maimone, diretora do Fórum da Comarca da cidade, entre outras autoridades.
“A implantação da Vara, um desejo antigo da população, é uma grande conquista para a região e vai ajudar no avanço dos trabalhos e promoção de uma administração da justiça mais eficiente”, afirmou o presidente da Apatej, Marinho.
Durante discurso, o prefeito de Carapicuíba, Sergio Ribeiro, se direcionou a Marinho e elogiou o trabalho da Apatej em defesa dos direitos dos servidores frente ao Tribunal. “Quero cumprimentar o Marinho que tem feito um grande trabalho de reivindicação de melhorias para os funcionários”, ressaltou ele, que também revelou que o projeto executivo do novo Fórum será, em breve, enviado à Câmara Municipal para aprovação e, consequentemente, será assinado um convênio para dar início às obras de construção.
Em depoimento infeliz aos presentes, o presidente do TJ, José Renato Nalini, revelou que Carapicuíba deveria sentir orgulho da conquista da Vara, apontando, como respaldo, a crise econômica geral que o país enfrenta na atualidade. “É uma comarca privilegiada nesta situação de miserabilidade. Quando a gente oferece uma fatia de pão, esse que recebeu tem que ficar feliz”, destacou.
Nalini também voltou a afirmar que o Tribunal não tem recursos para pagar todos os servidores, devido ao orçamento limitado, e que o trabalhador já precisa se sentir satisfeito com o recebimento de seu salário em dia. “Em tempos de crise, aquele que tem o seu dinheiro depositado na conta no quarto dia útil tem que ficar feliz, agradecer todos os dias a Deus por não estar na fila dos desempregados”, afirmou.
O presidente também voltou a ressaltar a importância do cargo de juiz e que este não deve se responsabilizar em buscar soluções para questões irrelevantes. “O juiz é muito importante para cuidar de coisinhas pequenas. Nunca tivemos em SP tantos juízes estressados, com síndrome de pânico, pedindo licença-saúde, porque não aguentam a pressão. Nós temos que reservar a Justiça apenas para tratar de coisas sérias”, concluiu.
