“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo.
Todos nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso, aprendemos sempre.”
Paulo Freire
Quando pensamos em educação, nossas mentes quase que exclusivamente costumam associar o tema diretamente aos sistemas escolares.
No entanto, o que precisa ficar bem claro é que a educação é um fenômeno muito mais amplo, que não se oriunda apenas nas salas de aula, mas é um reflexo também das dinâmicas das relações sociais em vários aspectos; em casa, no trabalho, com amigos, através dos meios de comunicação etc.
Com isso, todas as relações que realizamos no nosso dia a dia resultam em transformações e aprendizagens diversas, as quais esperamos sempre que sejam satisfatórias para os indivíduos envolvidos.
Sempre que enfrentamos este debate surgem diversas indagações, entre as quais destacamos: Como realizar uma eficiente gestão da educação? O que seria isso na prática?
Todo esse processo educativo baseia-se num padrão de comportamento fundamentado pela civilidade, troca saudável de mensagens e informações, sem preconceitos e interferências de escalões de hierarquia e valores subjetivos que possam excluir indivíduos destas práticas pedagógicas.
E mais, é fato que ainda precisamos avançar muito nas condutas de gestão de educação seja na escola, através do uso de métodos e processos de ensino que incentivem reflexões profundas e questionamentos referentes aos diversos assuntos que abrangem as ciências humanas e exatas, ou em outras áreas que interferem no cotidiano, suscitando análises e discussões de questões socioeconômicas – impasses e perspectivas – dentro do contexto atual vivido.
Edgar Nóbrega, economista e presidente da Rumo Desenvolvimento
