Foto-EdgarO 8 de março, Dia Internacional da Mulher, não deve ser visto apenas como uma data comemorativa e muito menos para fins comerciais, trata-se de mais um momento de reflexão tendo em vista os grandes desafios que ainda precisam ser vencidos.

A mulher foi e continua sendo protagonista de uma série de lutas que já resultou em importantes transformações sociais e políticas na história do Brasil e do mundo, desde o início do século XX.

A data surgiu a partir de um incêndio em uma fábrica nos Estados Unidos, em 1911, que resultou na morte de mais de 100 operárias. E desde então, a luta das mulheres por melhores condições de trabalho e salários justos se fortaleceu e deixou clara a sua força.

No mercado de trabalho, elas vêm ocupando cargos cada vez mais importantes e de credibilidade. Muitas delas, também são independentes financeiramente e tornaram-se chefes de famílias e líderes governamentais. E toda esta trajetória das mulheres marca ainda a sua participação na vida política de diversos países, como o Brasil, a partir do direito ao voto universal.

Apesar desse cenário de mudanças relevantes, as mulheres ainda sofrem com preconceitos e situações de discriminação, geralmente, atrelados à diferença de gêneros, além dos numerosos e lamentáveis casos de violência, que acompanhamos sempre na mídia, frutos de heranças sociais patriarcais que ainda encontram-se bem vivas no DNA de muitas famílias altamente conservadoras.

No Dia Internacional da Mulher, vamos aplaudir feitos e nos conscientizar que há um longo caminho de lutas pela frente em prol da maior valorização da figura da mulher, a favor da equidade efetiva de gêneros e do rompimento de estruturas que não combinam com a realidade que vivemos.

Parabéns companheiras!

Edgar Nóbrega, economista e presidente da Rumo Desenvolvimento