WhatsApp para negócios

O Whatsapp nos negócios. Sim, é possível. O app é um fenômeno brasileiro. Assim como foi o Orkut. Ele é usado em outros países, claro, mas na maioria dos casos perde, lá fora, para alguns de seus substitutos conhecidos (Telegram, Messenger, Wechat etc). E ainda assim é raro que qualquer um desses seja usado com a intensidade e a versatilidade com que o Whatsapp é usado no Brasil

Queridinho das mensagens em terras verde e amarelas, tornou-se o tal por uma questão principalmente econômica: sempre foi muito mais barato do que o envio de SMS. Junto com sua ascensão surgiram alguns problemas, mas também muitas oportunidades. Entre os problemas, a profusão de grupos, a tendência a atrapalhar a produtividade, a desatenção no trânsito e facilidade com que fornece desculpas para finalizar relacionamentos. Nada que não fosse esperado de qualquer aplicativo eficiente de troca de mensagens, afinal

Mas a possibilidade de interação instantânea, na palma da mão, em qualquer lugar, está sendo responsável também por uma revolução na forma como as pessoas fazem negócios, interagem com marcas e empresas, contratam serviços ou tiram dúvidas

Mas como usar verdadeiramente as vantagens do Whatsapp nos negócios?

A interação via Whatsapp em larga escala faz lembrar imediatamente da sua capacidade de unir as pessoas em grupos. Mas esta é apenas uma parte da ferramenta. E nem mesmo é a mais útil. Claro que a formação de grupos corporativos para discussão de temas específicos é uma ótima ferramenta. Grupos de vendas, por exemplo. Gerência. Equipes… Principalmente quando é possível separar dos temas centrais dos grupos os populares “bons dias” cintilantes, as correntes de orações e as imagens de gatinhos (elas deveriam ficar restritas a grupos familiares e de amigos, talvez. Um dia conseguiremos!).

Na Nova Onda, por exemplo, utilizamos grupos corporativos formados pelas equipes de atendimento, coordenadores e interlocutores dos clientes para discutir e decidir temas do dia-a-dia rapidamente, reduzindo a necessidade de reuniões presenciais e demoradas discussões por e-mail.

Mas o verdadeiro valor do aplicativo no uso institucional e comercial está nas listas de transmissão. As listas permitem manter uma conexão direta com o público alvo do cliente, distribuir informação relevante, promover campanhas e obter feedback de valor, sem cair nos riscos da balburdia e da discórdia que mais cedo ou mais tarde assolam os grupos.

Mas como usar uma lista de distribuição?

Em primeiro lugar é preciso ter um objetivo bem definido. E este objetivo em geral deve estar atrelado à disponibilização de conteúdo relevante para quem vai recebê-lo. De nada adianta montar uma rede de distribuição para utilizar exatamente as mesmas mensagens que seu negócio já distribui nas outras redes, como Facebook, Instagram ou Twitter. Claro, as exceções são os convites para conhecer esses conteúdos em outros formatos, ou no blog da empresa, quando ele realmente interessar ao assinante da lista.

E essa preocupação reveste-se da maior importância pela própria dinâmica da lista de distribuição: as pessoas precisam se interessar e se inscrever nela para participar. O envio não solicitado de material regular pelo WhatsApp, quando o número utilizado não está na agenda de contatos do destinatário, pode ser sinalizado mais facilmente como spam e ser bloqueado pelo servidor do próprio aplicativo num piscar de olhos, fazendo ir por água abaixo toda a lista. Então, isso é muito importante.

A importância de produzir conteúdo relevante

Já faz algum tempo que os analistas de mídias sociais vem percebendo um distanciamento grande entre o que circula em outras redes sociais e o que circula no aplicativo de mensagens. Links, imagens e outros conteúdos que viralizam no Facebook ou no Twitter não causam o mesmo efeito no Whatsapp. O paraíso das correntes, das piadinhas e dos videozinhos, engaja tipos bem específicos de conteúdos que, em geral, circulam silenciosamente pela própria rede do WhatsApp… Salvo raríssimas exceções, links no aplicativo não são clicados.

A experiência mostra também que áudios informativos têm um índice de aceitação bastante grande. Imagens e vídeos vão muito bem, com vantagens para as primeiras, porque exigem menos uso de dados da rede celular. Mas aqui, uma dica: cuidado! Como o preview de uma imagem ou vídeo aparece desfocado e em baixa resolução até o usuário clicar para baixar, conteúdo que possa por alguma razão confundir e parecer inapropriado causará uma grande rejeição por parte dos usuários.

Comece a usar hoje mesmo

Quer saber mais sobre como usar o WhatsApp a serviço de sua campanha institucional ou comercial? Entre em contato com a Nova Onda Comunicação.

Nossos especialistas podem ajudar a transformar essa ferramenta num ótimo recurso de engajamento e interação com seu público alvo!