Redes sociais e marketing digital:

o caminho para micro e pequenas empresa​

O marketing digital e a publicidade em redes sociais para pequenas e médias empresas já se consolidaram como ferramentas essenciais na geração de leads e fechamentos de novos negócios. Engana-se quem ainda acha que são recursos úteis apenas às grandes marcas e corporações. Ao contrário, a publicidade em mídias sociais (e mídias digitais em geral) democratiza a habilidade dos negócios de qualquer tamanho de alcançarem seus públicos. Além disso, o marketing digital reduz drasticamente os custos para a propaganda de massa, com a possibilidade de colocar em pé de igualdade no mercado a grande rede e a lojinha. Claro, mesmo considerando a proporcionalidade dos orçamentos de publicidade.

No Brasil, a descoberta dessa nova plataforma de publicidade ainda está apenas em seus primeiros passos. Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Anunciantes, em parceria com a McKinsey&Company, divulgado em fevereiro deste ano, constata que apesar do país deter o maior percentual de investimentos em marketing digital da América Latina, concentra apenas 24,4% do orçamento total de publicidade neste campo, contra a média de 43,5% do mercado global. Isso mostra que empresas e agências ainda engatinham na migração dos anúncios das mídias tradicionais para a mídia digital.

Esse é um ponto a favor das pequenas empresas que começarem primeiro a desenvolver suas estratégias de marketing digital. E não se trata de desbravar mercado, na base do risco. A própria rede provê ferramentas para entender a lógica de páginas, seguidores, anúncios da rede display, Google Ads, Facebook, Instagram Ads etc. Uma das grandes vantagens do marketing digital é que um empreendedor antenado, disposto a aprender, pode ele próprio dar os primeiros passos. Mas, certamente, contratar uma agência digital pode ser de grande valia para manter o foco no negócio e preocupar-se com as vendas.

Mas será que vale a pena contratar uma agência de marketing digital?

Essa pergunta é simples de responder de forma didática, um exercício que todo empreendedor e empresário pode fazer. Qual é seu gasto mensal com mídia tradicional: papel, jornal, revista, rádio e TV? E quantos telefones, contatos por e-mail ou cadastros essas mídias geram por semana? Ou, ainda, quantos clientes o vendedor prospecta sozinho, atrai para uma visita e leva para dentro da loja? Já parou para pensar?

E se, por uma fração do salário de um representante comercial ou de um vendedor, uma estratégia de marketing digital bem executada conseguir produzir um fluxo semanal e constante de contatos e cadastros de potenciais consumidores, ou leads, como costumam ser chamados no mercado? Que tal 50 potenciais clientes ou leads por semana?

Ou 100 clientes, dependendo do investimento total? Agora imagine esse resultado mesmo que o valor investido em anúncios não chegue sequer aos 3 dígitos!

Claro que há variações de um segmento para outro, modelos de negócios e tipos de produtos. Mas a mágica da gestão de publicidade nas mídias sociais e do marketing digital em geral é que as plataformas permitem, de forma nativa, uma segmentação e um filtro de público que nenhuma outra mídia jamais conseguiu.

Modalidades, (hiper)segmentação e geolocalização

Essa nova era de marketing digital trouxe uma infinidade de novas possibilidades em diversas modalidades de publicidade. Anúncios tradicionais (agora na forma de banners, vídeos e textos), marketing de busca, marketing de conteúdo, SEO, impulsionamentos e anúncios em redes sociais, marketing de influência (apoiado nos influencers digitais) e uma enorme quantidade de outros termos passaram a fazer parte do amplo leque de opções. Cada qual se propondo a ajudar a encontrar e resolver um problema específico de uma “persona” – ou consumidor ideal – que por sinal anda muito mais exigente.

Mas para além dos formatos, a capacidade de sintonia fina com foco nos interesses e desejos dessa “persona” leva o marketing digital a outro nível. Não importa se sua empresa é grande ou pequena, uma análise atenta de seu mercado e seu produto, principalmente nas mãos de profissionais experientes, permite direcionar suas ações de marketing exatamente para o público que será impactado por elas. Está tudo lá, gravado em algoritmos que possibilitam um patamar completamente novo de segmentação. A hipersegmentação, o microtarget.

Para facilitar ainda mais o trabalho das pequenas e médias empresas no mercado digital, a maioria das plataformas disponíveis oferece outra capacidade espetacular: a geolocalização. Isso significa dizer que não apenas é possível direcionar seu orçamento de publicidade para um público mais propenso a contratar seu produto ou serviço, mas, na maioria das vezes, é possível fazê-lo na região exata em que você definir.

A hora de usar marketing digital é agora!

Exato. É agora. Já era há dois anos. Há 5 anos. E não tem a ver com crise, momento econômico ou qualquer outro fator externo ao seu negócio. Claro, desde que você faça sua parte na estratégia de preço e qualidade – afinal, ninguém faz milagres (embora esse mercado já tenha produzido cases que quase alcançam esta definição) – é basicamente uma questão de investir (proporcionalmente muito pouco) para chegar ao público que poderá comprar.

Basta considerar a diferença que separa os investimentos nesta área no Brasil e no mundo. Ainda há muito a ser feito no Brasil. Não importa se seu mercado é local ou global. O marketing digital tem potencial para alavancar seus negócios. E tenho uma grande suspeita de que se você não está investindo em marketing digital, pode até não estar perdendo dinheiro, mas com absoluta certeza está deixando de ganhar ainda mais.