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Após assumir a presidência e anunciar que fará mudanças em todo o país, Michel Temer, que já não tinha apoio da população, conseguiu levantar um exército de cidadãos e trabalhadores que estão com seus direitos ameaçados pelas propostas de reforma trabalhista e previdenciária, além do corte nos gastos sociais.

Se aprovada, a reforma trabalhista propõe a flexibilização da CLT e traz jornada de trabalho ampliada, além da negociação direta entre patrão e empregado em caso de benefícios e direitos. Já a reforma na previdência pretende fixar a idade mínima para aposentadoria em 65 anos, sem ao menos diferenciar sexo ou setor, o que fará o empregado trabalhar ainda mais.

Aprovada recentemente na Câmara dos Deputados em 1º turno, a PEC 241 tem o objetivo de congelar os gastos sociais do Brasil, como na saúde e educação, por 20 anos e permite que ano a ano seja aplicado o reajuste apenas da inflação do ano anterior. A desculpa do governo Temer é que a PEC irá equilibrar o orçamento do país.  No entanto, na verdade, a PEC trará prejuízos para todos os cidadãos brasileiros e, especialmente, para o trabalhador. Se a PEC estivesse valendo desde 1998, hoje, o salário-mínimo seria de R$ 400, só para citar um exemplo.

A partir desse cenário, diversas mobilizações estão ocorrendo em todo o país, principalmente, organizadas pela Frente Brasil Popular, um grupo de associações, partidos, centrais sindicais e sindicatos, do qual o Secor faz parte, que lutam contra o golpe, pela democracia e pelos trabalhadores. Assim, vemos regularmente ruas de diversas cidades pelo Brasil serem tomadas contra o  retrocesso!

José Pereira da Silva Neto, presidente do Sindicato dos Comerciários de Osasco e Região (Secor)

 

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